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O povoamento de sobreiros nas Colinas do Tejo é misto com oliveiras e figueiras, na parcela de cota mais elevada e misto com oliveiras, zambujeiros, figueiras e lodãos, na parcela da praia fluvial.
Desde 2014, quando adquirimos a propriedade, recuperámos os sobreiros que existiam e que se encontravam cobertos de silvas e em completo estado de abandono.
Actualmente existem, em boas condições fitossanitárias, cerca de quarenta sobreiros com altura superior a um metro e com diâmetro inferior a 30 cm à altura do peito, cerca de vinte árvores com perímetros entre 30 e 79 cm de diâmetro e outras recentes, que evoluíram a partir de bolotas germinadas.
Em junho de 2018 foi realizada a primeira tirada de cortiça, que se revelou de boa qualidade, nas árvores com dimensões que a possibilitavam.
Oliveiras Olea europaea L. nas Colinas do Tejo
O olival na quinta ocupa cerca de 5000 m2 em povoamento misto, com variedade galega com 14 espécimes centenários e cerca de outras cinquenta oliveiras mais recentes, mas todas produtivas, a que se juntam zambujeiros, um deles milenar no limite da parcela junto ao Tejo.
Este pequeno olival produz entre 1000 e 1500 quilos de azeitonas, colhidas de forma ancestral, ripando, e delas obtemos entre 110 e 150 litros de azeite orgânico extra virgem, com acidez até 0.8, produzido no lagar cooperativo de Mouriscas, COAGRIOLIMO.
Realizámos até agora cinco campanhas da azeitona, envolvendo visitantes nacionais e estrangeiros, com quem partilhamos a experiência, visitando também o lagar e a icónica oliveira milenar do Mouchão, a árvore mais antiga de Portugal, com 3350 anos.
Estas campanhas têm decorrido cada vez mais cedo, face ao precoce estado de maturação das azeitonas, sendo actualmente novembro, o mês habitual.